domingo, 31 de outubro de 2010

IMPACTO DO HOMEM SOBRE O MEIO AMBIENTE



Em uma época em que catástrofes naturais são cada vez mais
freqüentes e devastadoras, as diversas nações do planeta começam
a se importar com as conseqüências da industrialização acelerada
notada no último século. A emissão de gases poluentes na
atmosfera – apenas uma das várias ações do homem que vêm
modificando a natureza –, além de contribuir para o aquecimento
global, traz inúmeros problemas de saúde para moradores de
grandes cidades, onde se concentra mais da metade da população
mundial. No Brasil, as queimadas na Amazônia levaram Pascal
Lamy, presidente da Organização Mundial do Comércio, a
defender a internacionalização da floresta à época de sua
candidatura. Nunca discutiu-se tanto sobre o meio ambiente.
A natureza vem sendo transformada pelo homem que destrói e
contribui na maioria das vezes com a extinção de espécieis
animais e vegetais existentes no planeta, também colaboram
através de práticas inconseqüentes para a poluição do ar, do solo e
principalmente da água.
Nossa saúde está integrada ao meio ambiente, por isso se este
estiver sendo negligenciado, pense que com ele está sendo
destruída principalmente a vida que inclui o nosso bem estar e o
de todos os seres vivos, conseqüentemente, o futuro deste
planeta.
Há milhares de anos o homem vem degradando a natureza, passo
a passo, através de agressões como: as queimadas, as derrubadas
de florestas, o desenvolvimento industrial que se tornou o
principal responsável pela degradação da natureza e do meio
ambiente.
As indústrias lançam poluentes como, por exemplo, o enxofre
gerando a chuva ácida que causa danos às plantações, as florestas,
ao homem através de alimentos envenenados. A chuva ácida
produz um gás capaz de subir muito alto na atmosfera impedindo
a renovação da camada de ozônio, que retém os raios ultravioletas
do sol. A destruição desta camada proporciona a elevação da
temperatura ambiente da Terra, derretendo as geleiras e
aumentando o nível das marés. Nas indústrias, também, se produz
um veneno chamado "DDT". É um produto químico que tem a
capacidade de matar os insetos que atacam as lavouras, mas
também mata os insetos não prejudiciais, e como não é
biodegradável, isto é, capaz de ser decomposto pela ação de
organismos vivos, também, penetra nos alimentos causando
doenças aos homens.
Os combustíveis queimados pelas indústrias e pelos transportes
automotores produzem um gás chamado “CO2” que é renovado
pelas plantas e pelos oceanos. Como o homem destrói florestas
inteiras fazendo queimadas para fazer pastagens, utiliza a madeira
para construção civil ou ainda, derruba árvores para utilizar a
madeira em confecção de móveis e ou para fazer carvão e etc., as
plantas não conseguem absorver este gás, por isso é muito comum
nos grandes centros urbanos, pessoas sentirem tonturas, enjôos,
olhos lacrimejando e ardendo, devido à ação poluente dos gases.
Todo poluente solúvel, isto é, substância solúvel que, se liberada,
causa danos ao meio ambiente, lançado no solo e no ar tem o seu
destino final nos rios, lagos e mares e águas subterrâneas, esta
poluição vem causando problemas gravíssimos em nosso
ecossistema que vem a ser o conjunto dos seres vivos e do seu
meio ambiente físico, incluindo as relações entre si.
Apesar de o homem ser parte integrante da natureza, ele a destrói.
Por quê? Esta é uma pergunta que deverá ser respondida antes que
as próximas gerações venham sofrer conseqüências dramáticas
causadas pelas ações mal planejadas do homem. Existem muitos
exemplos de poluição e degradação da natureza e garanto-lhes
que por detrás de todos, o homem está presente.
A preocupação com o meio ambiente deve fazer parte da vida de
cada cidadão, e dos governantes. Todos devem tornar as cidades
em que vivemos um lugar prazeroso e saudável. O tratamento de
esgoto, a fiscalização das indústrias, a criação de parques e praças
com muito verde, a fiscalização das áreas de preservação
ambiental são algumas das atribuições que os governantes e
cidadãos têm por obrigação zelar. Devemos contribuir para
diminuir a poluição fazendo a nossa parte: separando o lixo para
ser reciclado, não sujando as ruas e lugares públicos, não jogando
lixo nas encostas e rios, economizando água e luz, evitando usar
garrafaspet,etc.
Para cada problema existe uma solução possível, o ideal é evitar
que os problemas aconteçam. É melhor agirmos com precaução
em todas as nossas ações. Assim o céu ficará mais azul e as
cidades serão lugares agradáveis de morar. Devemos nos
conscientizar de que fazemos parte da natureza assim, quando a
desrespeitamos estamos nos desrespeitando também.

Dilma Rousseff é eleita a 1ª presidente do Brasil


Eleições 2010: Primeira presidente e segunda mulher a administrar o Brasil, Dilma reflete tendência

A eleição de Dilma Rousseff segue tendência política latinoamericana e representa o maior passo na direção da igualdade de gênero no país desde 1932, quando as brasileiras ganharam o direito de votar. A petista se tornou a primeira presidente da República e segunda mulher a governar o Brasil.

A primeira foi a Princesa Isabel, que assumiu a regência no século XIX várias vezes enquanto o Imperador viajava.

Na história recente, o movimento de chegada das mulheres ao poder na América Latina ganhou impulso em 2006, com a eleição de Michelle Bachelet como presidente do Chile. Na Argentina, com apoio do marido Néstor, Cristina Kirchner se tornou a primeira mulher presidente eleita no país em 2007, apesar de não ter sido a primeira mulher a chefiar o estado argentino.

Mais que um efeito de fórmulas marqueteiras baseadas nos anseios dos eleitores, a ascensão feminina no ambiente da administração pública é resultado de longo processo histórico.

Segundo José Eustáquio Diniz Alves, professor do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências, desde a Revolução Francesa, que instalou o voto universal, mas excluiu as mulheres dessa “universalidade”, a luta pela igualdade de gênero tem sido constante.

O professor cita um autor contemporâneo à Revolução para mostrar que desde então já havia gente defendendo os direitos políticos femininos. “Não faltaram vozes defendendo os direitos iguais há mais de 200 anos. O Marquês de Condorcet foi um ardoroso defensor do voto feminino naqueles tempos revolucionários. Em 1790 ele escreveu o seguinte: Ou nenhum indivíduo da espécie humana tem verdadeiros direitos, ou todos têm os mesmos”, conta.

No Brasil, após o direito ao voto em 32, foi com a Lei 9504, de 1997, que mais um passo importante foi dado. Regulando as eleições, a lei definiu uma cota mínima de 30% para as candidaturas de ambos os sexos. Desde então, os partidos passaram a dar mais espaço para as candidatas, embora muitas vezes tenham enfrentado dificuldade até para preencher as chapas com o mínimo de mulheres necessário.

Na Europa a situação não é muito diferente. Mas existem países europeus com tradição de mulheres no poder. Na Irlanda, por exemplo, a presidência tem sido exercida por mulheres desde 1990. Deve-se, porém levar em conta que o país é parlamentarista e nunca teve uma primeira-ministra.

Os norte-americanos, nas últimas eleições, resolveram eleger o primeiro negro ao invés da primeira mulher presidente já nas prévias do partido Democrata, que escolheu Barack Obama e tirou Hillary Clinton da corrida presidencial.

Na África, com participação feminina mais acentuada, o motivo apontado pelos analistas são as constantes guerras étnicas que acabam matando mais homens do que mulheres.

Brasil feminino

E não é apenas na política que as mulheres ganham destaque no Brasil. Há alguns anos as brasileiras já têm nível de escolaridade superior ao dos homens e ocupam mais vagas no ensino superior.

No mundo corporativo, no entanto, a situação não acompanhou as mudanças. Segundo dados do Instituto Ethos, nas 500 maiores empresas nacionais apenas 13% dos cargos de direção estão nas mãos de mulheres.

Da Princesa Isabel, que governou as terras brasileiras por um período total de aproximadamente três anos, sempre interinamente e à sombra do Imperador, até Dilma Rousseff, que assume o controle da nação nos próximos quatro anos legitimada pela escolha de 55,59% dos votos válidos em eleição direta e universal, o Brasil dá um enorme salto histórico rumo à igualdade de gênero.

sábado, 30 de outubro de 2010

Que a democracia seja feita (that democracy is made)!






Eleições 2010: Eleitores definem hoje, entre José Serra e Dilma Rousseff, o 40º presidente da República.

Dilma e Serra disputam comando do país!

-Acredito que todos Nós Brasileiros esperamos que seja feita a melhor escolha para o futuro do Brasil(nosso futuro), durante esses 4 anos!

Ao meu ver não devemos querer induzir ninguém a votar só por que achamos que estamos certos! Que cada um possa analisar as propostas e o perfil de cada candidato ou o que mais for necessário, para tomar sua decisão!
O voto é de cada um, e o Voto é secreto!

-Que o Vencedor ou Vencedora! Possa dar o Máximo de si pela Nação, pois não estará representando somente a parcela da população de quem obteve os Votos favoráveis, mas de todos NÓS BRASILEIROS E BRASILEIRAS!

Termina hoje a campanha mais agressiva desde Collor x Lula

Vista como a mais tensa desde 1989, disputa deste ano teve dossiês, boatos, agressões, confrontos de militantes e ataques verbais
Matheus Pichonelli e Rodrigo Rodrigues, iG São Paulo | 29/10/2010 07:05

Com o encerramento da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, termina oficialmente nesta sexta-feira a campanha mais agressiva para a Presidência da República desde a redemocratização. Marcada por troca de ataques e exploração de escândalos políticos, a eleição de 2010 contrariou o modelo que guiou disputas anteriores, nas quais adversários evitavam ataques em debates e discursos para não afugentar eleitores.

Tanto o PT da ex-ministra Dilma Rousseff como o PSDB do ex-governador José Serra dizem ver na campanha deste ano um dos embates mais tensos da história recente. “Foi uma das eleições mais radicalizadas do Brasil nos últimos anos, com radicalizações desnecessárias de ambos os lados e que não contribuíram em nada para formação da opinião do eleitor. Fica a lição para que, nas próximas eleições, as ideias é que briguem e não as pessoas”, afirma o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, senador eleito pelo PSDB.

“Há muito tempo participo de disputas eleitorais, e eu nunca vi uma eleição em que o subterrâneo, a calúnia e a falta de respeito estiveram tão presentes. Lamento, mas posso garantir que isso não partiu do nosso lado”, justifica o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), um dos coordenadores da campanha petista à Presidência.

A campanha deste ano só pode ser comparada à que opôs o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual senador Fernando Collor de Mello na disputa pela Presidência, em 1989, segundo o vereador José Américo (PT-SP). Coordenador da campanha petista naquela eleição, ele relembrou o fato de Collor ter veiculado imagens de uma ex-namorada de Lula, Miriam Cordeiro, acusando o então líder sindical de ter lhe dado dinheiro para realizar um aborto e de não assumir a filha Lurian. Lula, lembra o vereador, também foi acusado de querer invadir casas e proibir cultos em igrejas.

“Foi uma campanha muito intensa”, resume, ao investir na tese de que ataques que diz terem sido lançados contra o PT nesta eleição foram mais “sofisticados e organizados”, sobretudo por causa dos boatos disseminados pela internet. Segundo ele, as campanhas de 1994, 1998 e 2002 foram “relativamente tranquilas” porque os presidentes eleitos iniciaram a disputa na posição de favoritos, e foram eleitos nessa situação.

Collor e Lula, durante debate da eleição de 1989, mediado pelo jornalista Boris Casoy; disputa eleitoral daquele ano foi marcada por acusações e troca de ataques

O senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha tucana à Presidência, ironiza as críticas dos adversários e afirma que é o PT, na verdade, quem se especializou em produzir dossiês contra os rivais, como aconteceu em 2006 no chamado escândalo dos aloprados. Na época, petistas foram presos tentando adquirir um dossiê contra tucanos que disputavam aquela eleição - Serra era candidato ao governo paulista e Geraldo Alckmin concorria à Presidência.

“Sou presidente do partido e coordenei a campanha. E gostaria de saber onde é essa central de boato pra mandar desfazer”, rebate. Segundo o dirigente tucano, o que se fala na internet e nas redes sociais é um fenômeno difícil de se obter controle. “A internet tem um papel nisso e expandiu imensamente (os ataques)”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia 29 de Novembro, Dia Nacional do Livro

Por que o livro é caro no Brasil?
Como é distribuído, em porcentagem, cada parcela do preço de capa de cada livro no Brasil.

O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 000 exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta. Veja, em porcentagens, para quem vai cada parcela do preço de capa que você paga na livraria:


















papel
Menos de 5%
Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1 100 reais , mas não significa nem 5% do preço de um livro.

editor
Cerca de 25%
O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.

autor
De 7% a 12%
Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.

gráfica
Cercade 8%
O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.

distribuidor
Cerca de 15%
A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.

livraria
40%
A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.

Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões. Claro: os custos da tradução não explicam o aumento.
O problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 000 exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 000. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir enca-lhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo x por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro. E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.

domingo, 24 de outubro de 2010

Cientistas aceleram evolução de vírus para exterminá-lo

Muitas das mutações que atingem os vírus são fatais.
Efeitos da 'mutagênese letal', porém ainda são desconhecidos.
Do 'New York Times'

A evolução é a arma secreta do vírus. Ele pode rapidamente trocar de disfarce para escapar de nosso sistema imunológico e se tornar resistente a medicamentos antivirais.

Porém, alguns cientistas estão virando essa arma secreta contra os próprios vírus. Eles esperam curar infecções forçando os vírus a evoluírem até sua própria extinção.
Vírus podem evoluir graças aos erros que cometem ao se replicar. Todos os seres vivos podem sofrer mutações, mas os vírus são especialmente inclinados a esses erros genéticos. Na verdade, algumas espécies de vírus sofrem mutações centenas de milhares de vezes mais rápido que os seres humanos.

Muitas das mutações que atingem os vírus são fatais. Outras apenas desaceleram seu crescimento, e outras não surtem efeito algum. Algumas mutações são benéficas, e os vírus que as herdam podem rapidamente dominar uma população viral.

O vírus da pólio, por exemplo, entra no corpo pelos intestinos e dali parte para a corrente sanguínea, os músculos e, em uma pequena parte dos casos, o sistema nervoso.


Toda vez que o vírus chega a um novo tipo de tecido, a seleção natural favorece os mais preparados para crescer ali. "O vírus precisa ter essa flexibilidade genética para se adaptar a seus ambientes", disse Raul Andino, virologista da Universidade da Califórnia, em São Francisco.

No entanto, se a taxa de mutação de um vírus fica alta demais, segundo sugerem estudos matemáticos, ele irá sofrer. "A maioria das mutações é ruim", disse Claus Wilke, biólogo evolucionário da Universidade do Texas. "Dessa forma, ao aumentar a quantidade de mutações, você pode reduzir o número de boas proles".

A prole defeituosa se reproduz mais devagar que seus ancestrais. Com o acúmulo de diversas mutações, os vírus não conseguem mais substituir sua quantidade; toda a população desaparece.

Se aumentar as taxas de mutações pode exterminar os vírus, isso significa que um medicamento causador de mutações poderia curar um caso de gripe? "Já se pensa nessa ideia há vários anos", disse Louis Mansky, virologista da Universidade de Minnesota.

HIV

O vírus precisa ter essa flexibilidade genética para se adaptar a seus ambientes "
Uma década atrás, cientistas começaram a conduzir experimentos que sugeriam que a ideia poderia funcionar. Em um estudo, Lawrence Loeb, geneticista da Universidade de Washington, e colegas erradicaram o HIV in vitro aplicando um medicamento causador de mutações a células infectadas.

Relatando seus resultados, o grupo de Loeb apelidou esse tipo de ataque de "mutagênese letal".

Inicialmente, a mutagênese letal conquistou muitos cientistas por parecer uma maneira radicalmente nova de combater vírus. Porém, dez anos após seus sucessos iniciais, a mutagênese letal não chegou às farmácias. Cientistas tiveram de lutar com questões difíceis sobre a segurança e eficácia da prática.

"Isso é algo comum na pesquisa biomédica", disse Mansky. "Pessoas têm ideias, mas então aparecem as barreiras na estrada e a empolgação se esvanece".

Uma barreira na estrada foi o fato de que muitos dos remédios usados pelos cientistas para causar a mutagênese letal eram tóxicos demais para ministrar aos pacientes. E havia também algo inerentemente arriscado a respeito da própria ideia da mutagênese letal.

Afinal, um medicamento que acelera mutações num vírus pode, da mesma forma, acelerar mutações nas células do hospedeiro. Como resultado, a mutagênese letal poderia concebivelmente aumentar o risco de câncer.

Resistência
Outro problema com a mutagênese letal é que os vírus podem ser capazes de desenvolver resistência a ela. Alguns estudos sugerem que vírus podem evoluir de forma que medicamentos causadores de mutações não interfiram neles.

Andino e seus colegas descobriram outro tipo de resistência no vírus da pólio: eles ficam mais cuidadosos. Esses subtipos resistentes possuem uma taxa de mutação mais baixa, pois suas enzimas cometem menos erros ao construir novos genes. "As enzimas levam mais tempo em cada passo", disse ele.

Um novo artigo, a ser publicado no jornal "Genetics", mostra exatamente o quanto a mutagênese letal continua sendo misteriosa. Pesquisadores da Universidade do Texas tentaram usar a mutagênese letal para eliminar um vírus chamado T7, que infecta apenas a bactéria E. coli.

Os cientistas conhecem muito bem o T7 graças a duas décadas de detalhada pesquisa sobre o vírus. Eles conseguiram realizar previsões precisas sobre os efeitos de um medicamento que eleva mutações.

Todavia, o T7 não regrediu conforme haviam previsto. Depois de evoluir por 200 gerações na presença do medicamento, os vírus acabaram se replicando 90% mais rápido do que seus ancestrais.

James Bull, co-autor do novo estudo, acredita que isso mostra o quão inesperada pode ser a evolução de vírus sob a mutagênese letal. Se a evolução poderia ou não representar um risco aos pacientes, isso permanece uma questão aberta. "Estou em cima do muro em afirmar se isso é realmente um problema", disse Bull. "Mas acho que vale a pena examinar mais a fundo".

Apesar desses desafios, inúmeros pesquisadores veem motivo para otimismo na mutagênese letal. Mansky, por exemplo, se animou com estudos dos últimos anos, que revelaram como nossos próprios corpos usam um tipo natural de mutagênese letal.

Efeitos colaterais
As pessoas produzem proteínas, conhecidas pelo acrônimo APOBEC, que combatem infecções do HIV. Elas o fazem adicionando mutações aos vírus à medida que eles se replicam. "Para mim foi importante", disse Mansky. "Aquilo mostrou que as células desenvolveram um mecanismo para se defender de vírus usando a mutagênese letal".

Nos últimos anos, Mansky tem tentado superar um dos grandes obstáculos com a mutagênese letal: efeitos colaterais tóxicos. Em novembro, ele e seus colegas relataram ter acabado com o HIV de células infectadas com um medicamento chamado 5-AZC. Ele escolheu a droga para testar porque os médicos a prescrevem regularmente para doenças pré-cancerosas do sangue.

Agora que Mansky demonstrou que um remédio aprovado pode causar mutagênese letal no HIV, ele está avançando para experimentos pré-clínicos em pessoas

Outros cientistas acreditam que serão capazes de encontrar soluções para os outros problemas da mutagênese letal. Uma forma de evitar o risco de câncer, por exemplo, seria criar remédios que interferem somente com vírus em replicação, mas não com células hospedeiras.

Para eliminar a ameaça de vírus em evolução, Wilke, da Universidade do Texas, aconselha um ataque rápido e brutal. "Se você atingir o vírus com força e tudo morrer em poucas gerações, então está tudo bem", disse.

A mutagênese letal seria capaz de atingir os vírus com ainda mais força, argumenta Wilke, se for parte de uma combinação de dois golpes. Ele aponta estudos como o que foi publicado em Madri em novembro último, por Estaban Domingo, da Universidade Autonomous, e colegas.

Inicialmente, Domingos tratou vírus do pé e da boca com um medicamento que desacelerava seu crescimento. Quando a população encolheu, ele e seus colegas deram aos vírus um segundo medicamento, para desencadear a mutagênese letal. Os vírus desapareceram de forma muito mais rápida quando os cientistas usaram apenas a mutagênese letal.

Para Domingo, que estuda as taxas de mutação em vírus há mais de três décadas, os últimos resultados sugerem que a mutagênese letal se tornará uma realidade médica – pelo menos algum dia.

"Na verdade, ainda estamos na metade do desenvolvimento de todas essas estratégias", disse ele. "Mas estou otimista de que isso pode ser feito".


Alan Weisman oferece uma visão do que aconteceria ao planeta com a nossa ausência, o que aconteceria ao mundo, se todos desaparecessemos de um segundo para outro.

Como se daria o colapso das cidades, o desaparecimento dos sinais da humanidade por completo, e que itens do nosso dia-a-dia, se tornariam imortalizados como fósseis. Plástico, bronze, ondas de rádio e algumas moléculas manufaturadas pelo homem, seriam nossos presentes à eternidade do universo?

The World Without Us revela como, apenas alguns dias depois que os humanos desaparecem, as inundações nos metrôs de Nova York iriam começar a minar a cidade e suas fundações, a selva de asfalto daria lugar a selva de verdade. Fábricas antes poluentes se converteriam em santuários silvestres e bilhões de aves surgiriam, e as baratas, em cidades não aquecidas, pereceriam.

Com base na experiência de engenheiros, cientistas atmosféricos, artistas, zoólogos, engenheiros de petróleo, biólogos marinhos, astrofísicos, líderes religiosos de rabinos ao Dalai Lama, e paleontólogos que descrevem o mundo pre-humano da megafauna, com preguiças gigantes que eram mais altas que mamutes, Weisman ilustra o que o planeta pode vir a se tornar, revelando a tremenda capacidade da Terra para se curar sozinha.

“Uma vez que tiramos grandes vantagens das invenções alheias, devemos ficar felizes de ter uma oportunidade de servir aos outros com quaisquer de nossas próprias invenções; e devemos fazê-lo de forma gratuita e generosa”.

Benjamin Franklin



Artigo 19º. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.

Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10/12/48

sábado, 23 de outubro de 2010

[Biologia/Medicina] Histologia Básica – Texto e Atlas, 10ª Edição – Luiz Carlos Uchoa JUNQUEIRA, José CARNEIRO


Postado por: PDL / Category: Biológicas, Didáticos, Didáticos, Cursos e Apostilas, Técnicos e Científicos

Bem acolhida pelos professores e estudantes desde que foi publicada, a Histologia Básica chega à décima edição. Em comparação com as anteriores, esta edição apresenta-se muito melhorada, tanto no conteúdo, como na apresentação gráfica. Os desenhos e fotomicrografias foram impressos em cores, o que tornou o livro mais didático e mais agradável de manusear. Os desenhos das edições prévias receberam cores, e novos desenhos também em cores foram feitos especialmente para a presente edição. O texto foi inteiramente revisto para ficar mais didático, e foi atualizado com informações sobre as descobertas científicas mais recentes. Todavia, as características originais do livro, como concisão e clareza do texto, foram cuidadosamente mantidas. Levando-se em consideração as necessidades dos estudantes, que dispõem de pouco tempo para dedicar a cada disciplina do curso, houve grande preocupação no sentido de não aumentar o texto. O novo lay oui de página possibilitou destacar melhor as aplicações médicas, cuja finalidade 6 mostrar a importância da Histologia na prática da Medicina. Essa relação não é automaticamente clara para um estudante que se inicia no estudo da Medicina. Somente em fases mais adiantadas do Curso Médico, o estudante percebe a importância das disciplinas básicas para o exercício da Medicina.
Os Autores, colaboradores e a Editora Guanabara Koogan S.A. procuraram fazer desta décima edição uma edição comemorativa, como uma maneira de agradecer aos Professores e estudantes pelo estimulante apoio recebido ao longo de tantos anos desde a primeira publicação da Histologia Básica.

Livro em formato de imagens.

Histologia Básica – Luiz Carlos Uchoa Junqueira e José Carneiro
Tamanho: 95,8 mb

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[Papo Cabeça] Livros gratuitos na internet exigem revisão das leis de direitos autorais no mundo


Verónica Calderón, do El País

A primeira página indica que o livro foi impresso em 1865. Trata-se de uma edição de luxo de “El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha”. É pouco provável que seus editores imaginassem que, quase 150 anos depois, qualquer leitor, em qualquer parte do mundo, poderia ter uma cópia dele. Basta ter acesso ao portal Google Livros (http://books.google.com.br), salvá-lo no computador e imprimir suas 566 páginas. O documento eletrônico não economiza em detalhes. Inclui as capas, as 30 gravuras que ilustram a obra, o brasão da edição original de 1605 e até o selo da Biblioteca da Universidade Complutense de Madri, lugar onde permaneceu durante todos esses anos e a primeira biblioteca não anglo-saxã que a fechar um acordo com o Google para digitalizar seu acervo.

A obra é uma dentre milhões que estão disponíveis no portal. Sua antiguidade a transforma em domínio público, isto é, não exige o pagamento de direitos autorais. E ilustra “a grande ideia” de Sergey Brin e Larry Page, cofundadores do Google: “que as pessoas de todo o mundo possam buscar qualquer livro entre todos os livros do mundo”. O site de buscas indica, em uma entrada do blog do Google Books, que Brin e Page “nunca teriam imaginado que um dia iniciariam um projeto que possibilitasse isso”. O entusiasmo de seus criadores os levou a comparar o projeto à antiga biblioteca de Alexandria ou a biblioteca de Babel sonhada pelo escritor Jorge Luis Borges. Mas a polêmica causada pela ideia é menos romântica.

Não são livros como “Dom Quixote” que concentram o problema. O centro da polêmica se resume em uma palavra: “copyright”. As bibliotecas não são as únicas proprietárias dos títulos, e os direitos sobre as obras que não são de domínio público e estão protegidas por leis de direitos autorais – diferentes em cada país do mundo – se transformaram no centro da polêmica. A coleção que o Google compilou entre as 20 bibliotecas que aderiram ao projeto até o momento (duas delas espanholas: além da Complutense, está disponível o catálogo da Biblioteca da Catalunha) inclui um amplo número de edições publicadas antes de 1923. “Estamos literalmente abrindo nossa biblioteca para o mundo. As oportunidades educacionais são excelentes e estamos encantados em colaborar com o Google neste projeto”, aponta o reitor da universidade madrilenha, Carlos Berzosa, no blog do Google Books.

Os livros publicados depois dessa data estão disponíveis para o usuário, mas não é possível ver o livro inteiro. Por exemplo, uma busca sobre “O Grande Gatsby” só trará cópias com “visão restrita”: isto é, o leitor verá apenas algumas páginas e não poderá dispor de uma cópia completa. Nesses casos, o Google recomenda diversas livrarias online para se obter um exemplar da obra de F. Scott Fitzgerald. Foi exatamente no caso desse tipo de livros que as associações de editores e autores dos EUA iniciaram o protesto. Um acordo de € 90 milhões, fechado em outubro de 2008, pôs fim a uma disputa aberta em um tribunal americano contra o gigante da web. Se o Google oferece acesso livre aos usuários e os editores e autores obtêm ganhos, qual é o problema?

Além dos livros de domínio público e dos protegidos pelas leis de direitos autorais, existem os chamados “livros obscuros”, como os define o jornalista e escritor Farhad Manjoo. “Digamos que você faz uma pesquisa e navega pelo Google Box, encontra no catálogo da Universidade de Michigan um livro sobre um autor do qual nunca ouviu falar, publicado por uma editora que não existe mais, mas que é o mais adequado ao que você estava procurando. O livro é protegido por direitos autorais, mas não está disponível nas bibliotecas. O Google Books seria a única janela para obtê-lo.”

E onde iriam parar esses ganhos? O Google previu a criação de um registro de livros (Book Right Registry em inglês), que funcionará como uma organização sem fins lucrativos e que distribuirá 63% dos ganhos entre os autores e editores dos livros de edição esgotada. A maneira como se distribuirá o dinheiro, entretanto, ainda não foi detalhada. Além disso, se os autores desconhecerem que suas obras estão disponíveis na rede ou não desejarem se inscrever no registro, automaticamente estarão fora de qualquer ganho. O acordo também não prevê o caso de autores que desejem que suas obras sejam gratuitas. Os críticos, além disso, apontam que a empresa obteria o controle da indústria dos conteúdos digitalizados. O Google alega que seu objetivo é tornar mais acessível a informação para o usuário; de forma que se um internauta desejar encontrar uma frase em qualquer livro do mundo possa fazê-lo em poucos segundos. “Se o conteúdo inteiro de qualquer site está disponível através de seus mecanismos de busca – sem pagar um centavo pelo uso dessa informação -, por que não fazer o mesmo com os livros?”, explica Manjoo.

Luis Collado, responsável pela máquina de buscas de livros do Google na Espanha e em Portugal, explica que a capacidade do mecanismo de busca oferece uma oportunidade “inédita” ao usuário para explorar os livros. “O leitor pode encontrar uma frase entre centenas de páginas. É uma potência de busca nunca vista”, afirma.

Eric Schmidt, cofundador do Google, se defende com o argumento de que o grande beneficiário é o autor. Em uma coluna publicada em 2005 no “Wall Street Journal”, ele relata que, no dia em que Joseph Ratzinger se transformou no papa Bento 16, “milhões de pessoas que procuraram seu nome” descobriram que no Google Books estava disponível seu livro “In the Beginning” [No Princípio]. “Milhares deles folhearam uma ou duas páginas do livro e muitos clicaram para comprá-lo. Quantos autores de livros com edições esgotadas serão beneficiados?” O projeto inclui até o momento cerca de 10 milhões de obras, afirma Collado.

Mas algumas pessoas duvidam da boa-fé do projeto. O governo alemão acredita que o acordo feito nos EUA não é suficiente para seus escritores e editores. “Na Europa só foram digitalizados livros que estão em domínio público de acordo com a legislação”, explica Collado, acrescentando que a intenção da empresa é “fomentar o debate” para chegar a uma solução.

É verdade que o debate remonta aos primeiros tempos da Internet. O site www.mp3.com transformou dezenas de milhares de músicas em formato digital sem pedir permissão a ninguém. Sua meta inicial era que só os que pudessem provar que tinham comprado o disco poderiam baixá-las. A revolução causada na indústria musical poderá servir de precedente para as editoras e os escritores.

O escritor Mauricio Montiel explica que a ferramenta lhe causa “emoções contraditórias”. “Apoia a divulgação, pois nem todos os escritores somos Dan Brown. Torna mais acessível nosso trabalho para os leitores; mas há necessidade de um acordo para que os escritores obtenham um benefício por seu trabalho”, comenta.

Os ganhos são exatamente o miolo do assunto. Não está claro nem como serão distribuídos, nem entre quem. O fato é que o Google, em seu afã para administrar o conhecimento do mundo, se transformou no centro de pelejas semelhantes diante dos meios de comunicação, como no uso que o Google Notícias fazia da informação, que originou diversos processos da Associated Press e France Presse; ou com os conteúdos audiovisuais – o portal YouTube alcançou acordos com redes de televisão americanas para divulgar seus conteúdos – e inclusive com as ruas das cidades. A “street view” do Google Mapas levantou mais de uma sobrancelha ao redor do mundo, pois alguns críticos apontam que invade a privacidade dos cidadãos.

“A internet segundo o Google é democracia para alguns e anarquia para outros. O usuário pode dispor da informação que desejar de forma gratuita e os criadores de conteúdo estão desorientados, como galinhas que acabam de ser decapitadas”, descreve o jornalista.

Mas o objetivo do Google, afirma Manjoo, guarda uma boa recompensa para o leitor. “Qualquer pessoa que queira fazer uma pesquisa agradecerá que o conteúdo das bibliotecas esteja disponível. Seu mecanismo de busca permite revisar centenas de páginas em um segundo e a navegação é fácil e simples”, comenta. “Quando fiz uma pesquisa utilizei tanto o Google Books como o Google Scholar [uma ferramenta de busca de textos acadêmicos], e teria pago com gosto pela ajuda oferecida”, explica.

Mas não há só boas notícias para o usuário. A ONG americana Electronic Frontier Foundation reconhece que a criação da biblioteca virtual do Google “aumentará drasticamente o acesso público aos livros”, mas adverte que a empresa não garante a privacidade do leitor. “No mundo analógico, um leitor conta com toda a privacidade para escolher os livros que desejar. No campo digital, porém, o Google dispõe de sistemas que monitoram os livros digitais que um usuário procura, as páginas que ele lê, o tempo que passa lendo e até as linhas que decidiu selecionar”, afirma a organização em um comunicado. Collado responde que a principal preocupação do Google é o usuário. “Temos uma política de privacidade muito clara: a informação de cada usuário não pode sair do ambiente do Google”, e acrescenta que só será utilizada para “melhorar a experiência de utilização da ferramenta”.

Em todo caso, não há um argumento firme que contradiga a meta final do projeto do Google Books. “O Google tem muito dinheiro, funcionários inteligentes e aliados. Mas sua maior força é a convicção de que está do lado da história. A empresa crê firmemente que sua ideologia de abertura é a correta”, explica o escritor e professor Tim Wu, da Universidade Columbia. A informação nos tempos da rede busca (e geralmente encontra) um caminho. E o Google é o mais disposto e, ao que parece, o mais capacitado a oferecê-lo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Carta Convocatória I CFPBio-Centro Oeste


Carta Convocatória I CFPBio-Centro Oeste
Publicado em Outubro 16, 2010 por I CFPBio Centro-Oeste
Salve, salve companheiras(os) da Biologia!



A Articulação Regional dos Estudantes de Biologia do Centro-Oeste, juntamente com o Centro Acadêmico de Biologia UFMT, têm um imenso prazer de convoca-lós para participar do I Curso de Formação Política da Biologia do Centro Oeste, que ocorrerá entre os dias 06 a 11 de dezembro de 2010, no Centro de Formação do MST – Olga Benário localizado no município de Várzea Grande – MT.

Com a temática:

Contradições sociais em meio a transformações ambientais: E eu com isso?

Diz-se que há contradição quando se afirma e se nega simultaneamente algo sobre a mesma coisa e a conjuntura social atual é contraditória em todos os seus aspectos. Tem uma contradição muito mais profunda que a leva a destruir periodicamente mercadorias e capacidade produtiva, além de “coisificar” as relações humanas. Mas para atuarmos com uma ciência voltada para classe trabalhadora com o uso equilibrado da natureza precisamos compreender em que espaço estamos sendo inseridos, como ele foi e é constituído bem como sua função social e as consequências que isso acaba retornando nas transformações ambientais. Sabemos que no supermercado universitário, não há produção de conhecimento vinculado à emancipação do homem, interesses sociais e a valorização da vida. Com isso, temos o intuito de preencher minimamente essa lacuna contribuindo para que os estudantes de biologia se tornem protagonistas, tendo clareza no projeto de construção da sociedade e o potencial transformador que nós temos.

“Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence.”

Brech

http://cfpbiocentrooeste.wordpress.com/

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Caranguejo samurai e o futuro do homem



A manhã chegou fria e cinza, com ondas que previam a chegada da tempestade. O ano é 1185 e com os navios chegavam sussurros de vozes humanas numa pequena baia, ao sul do Japão, conhecida como Dan-no-ura. O imperador Antoku, então com aproximadamente 9 anos de idade, avistou as bandeiras nos navios e logo compreendeu que iria morrer, assim como milhares de outros que viviam sob seu comando.

Foram quase 50 anos até esse confronto. De um lado, os Heike, da Casa de Taira; de outro, os guerreiros Genji, do clã Miyamoto. A disputa era, nada menos, pelo controle do mundo (ou pelo menos do mundo conhecido na época). Ambos se achavam com direitos ancestrais ao trono imperial. De um lado, mil navios de Heike, lotados de samurais prontos para a luta. De outro, três mil navios de Genji, estrategicamente melhor colocados.

A avó de Antoku, Nu, recolhe o pequeno imperador em seus braços e o leva para um outro reino, no fundo do mar, eliminando o último suspiro de esperança dos Heike. Muitos samurais Heike, leais ao seu imperador, optam por se atirar ao mar, morrendo afogados. O massacre que aconteceu em seguida foi rápido e brutal, consagrando os Genji como futuros governantes do Japão.

A história acima é real. A vitória dos Genji marca a transferência do poder da aristocracia para a classe guerreira, começando o período de liderança militar japonesa, ou shogunato. Toda a armada Heike foi destruída – só sobreviveram algumas mulheres. Essas damas da corte imperial viram-se forçadas a prestar favores aos pescadores da costa, perto do palco da batalha. Interessante notar que os pescadores dizem que os samurais Heike continuam vivos no fundo do mar, sob a forma de caranguejos.

De fato encontram-se neste local caranguejos com marcas e recortes que se assemelham ao rosto de um samurai Heike. Quando coletam esses caranguejos, os pescadores não os comem, mas os retornam ao mar, em respeito aos trágicos acontecimentos de Dan-no-ura.

Mas como é que a cara de um samurai foi aparecer na carapaça de um caranguejo?
Uma das explicações parece ser que essa característica é consequência direta da influência humana. As marcas da carapaça dos caranguejos são hereditárias. Tal como nas pessoas, existem muitas linhas genéticas nos caranguejos, contribuindo para uma enorme diversidade de formas. Imagine agora que, entre os antepassados desse caranguejo, surja por acaso um indivíduo que se assemelhe a um rosto humano.

É possível que os pescadores, ao se depararem com essa forma, relutem em comê-los, devolvendo-os ao mar. Seja por respeito ou sentimentos anti-canibalísticos, essa seleção dos pescadores inicia um curioso processo evolutivo: caranguejos normais servirão de alimento aos humanos e a linhagem terá menos chances de deixar descendentes. Por outro lado, caranguejos que se assemelhem a um rosto humano serão devolvidos intactos e terão maiores chances de gerar outros da mesma linhagem.

Imagine esse processo repetindo-se ao longo de muitos anos, diversas gerações de caranguejos e de pescadores. Vemos a sobrevivência preferencial de caranguejos com face humana caminhando com a transmissão cultural humana, histórias da batalha de Dan-on-ura e lealdade de seus samurais. Num determinado momento, só restariam caranguejos não apenas com uma face humana estampada nas costas, mas com a face de um furioso samurai Heike do Japão medieval. Repare que em nenhum momento a seleção fora baseada em alguma característica vantajosa para os caranguejos samurais. A seleção foi imposta do exterior, realizada inconscientemente pelos pescadores – e sem qualquer premeditação da parte dos caranguejos.

Existem controvérsias a respeito das causas reais da seleção dos caranguejos Heike. É possível que outras forças evolutivas, desconhecidas do homem, atuaram na seleção. As “bochechas” e outras características humanas observadas na carcaça do animal servem para determinados fins e não são meramente decorativas. Algumas fissuras são locais de inserções musculares, que podem ter sido requisitadas durante algum outro processo seletivo. Além disso, existem outras culturas orientais que também associam a forma de caranguejos com faces humanizadas, como no termo chinês Keui Lien Hsieh (caranguejo com face de demônio).

De qualquer forma, a saga dos caranguejos Heike é um potencial exemplo do processo de seleção onde certas linhagens sobrevivem não por causa de forças da natureza, mas pela intenção humana. Esse caso específico é conhecido por biólogos e foi amplamente difundido por Carl Sagan em um episódio de “Cosmos” (alguém lembra?).

Na verdade, é apenas um dos milhares de exemplos desse tipo de seleção artificial, onde os homens decidem quais tipos de organismos sobreviverão no futuro. Hoje em dia, a seleção artificial é conscientemente utilizada em microbiologia, genética e biotecnologia, para a descoberta e desenvolvimento de novas drogas, por exemplo.

Fora dos laboratórios, o homem também modifica o ambiente a todo momento, nem sempre de forma consciente. Ainda não compreendemos as conseqüências de nossas ações no ambiente. Ações corriqueiras como o uso de detergentes, plásticos etc., influenciam o ecossistema e vão direcionar as espécies que vão habitar o planeta no futuro.

Interessante notar que, mesmo com tanta capacidade mental e tecnológica, o homem corre o risco de não estar entre as espécies selecionadas, gerando a própria extinção.

HISTÓRIA DAS UNIVERSIDADES RENOVADAS - MUR



http://www.tvplayvideos.com/23,aXReT1Xz-GY/uema/Hist%C3%B3ria-das-Universidades-Renovadas-no-ES---MUR-ES

LEMBRANÇAS DE 2008 (IIIIIIIXE)



http://www.tvplayvideos.com/35,z_ooqN0WRzI/uema/Lembran%C3%A7as-de-2008-(iiiiiiixe)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
(João Paulo II)

"Não existe um valor para a árvore em pé. Não deixemos que lhe dêem preço no chão. Existe valor para o homem, para o trabalho, e para a natureza que,

"Se não houver frutos,
valeu a beleza das flores;
se não houver flores,
valeu a sombra das folhas;
se não houver folhas,
valeu a intenção da semente."
(Henfil)

"As árvores são poemas que a terra escreve para o céu." (Kahlil Gibran)

"As árvores são poemas que
a terra escreve para o céu."
(Kahlil Gibran)

Adenanthera pavonina: "Tento"

A árvore do "tento" é muito encontrada no cerrado.











Adenanthera pavonina L., espécie pertencente à família Fabaceae, subfamília Mimosoideae, conhecida popularmente como "tento"-vermelho, carolina ou olho-dedragão é uma leguminosa arbórea, originária da Índia e Malásia, encontrada em todo o cerrado e litoral brasileiro. Sua utilização estende-se desde fins ornamentais, arborização de ruas e praças, para sombreamento, artesanato e medicamentos, sendo suas sementes e madeira utilizadas como fitoterápicos, no tratamento de infecções pulmonares e da oftalmia crônica. Árvore semidecídua, de 15-20 metros de altura, possui um crescimento rápido, sendo um bom dossel para plantas herbáceas, arbustivas e trepadeiras que não toleram altas intensidades luminosas. Fornece madeira escura, compacta, com veias onduladas e pequenos poros, usada em marcenaria de luxo. O tronco caracteriza-se por possuir uma casca parda e lisa enquanto que a ramagem é longa e esparsa formando copa aberta. As inflorescências de pedúnculos longos, axilares ou terminais, em racemos curtos, com flores amarelas, formadas principalmente em março-abril. Os frutos são vagens estreitas, achatadas, marrons, espiraladas quando se abrem, expondo as sementes globosas, achatadas, duras, vermelho-brilhantes. As sementes apresentam o tamanho médio de 10x12mm, e podem variar de tonalidade, tamanho e formato.

As condições que as sementes encontram no solo para germinarem nem sempre são ótimas, como ocorre em solos salinos e sódicos, que, além do efeito salino, influencia o processo de embebição, que é dependente do gradiente hídrico entre a semente e o meio externo. O potencial osmótico de soluções salinas apresenta valores mais negativos do que aquele apresentado pelas células do embrião, dificultando, portanto, a absorção da água necessária para a germinação das sementes. A diminuição da germinação de sementes submetidas ao estresse hídrico é atribuída à redução da atividade enzimática, a qual promove menor desenvolvimento meristemático. A salinidade afeta a germinação, não só dificultando a cinética da absorção de água, mas também facilitando a entrada de íons em quantidade tóxica nas sementes em embebição (Santos et al., 1992). Um dos métodos mais defendidos para se determinar o limite de tolerância das plantas aos sais é a observação da percentagem de germinação das sementes em substratos salinos, que, quando comparada ao controle, serve como um indicador da tolerância das sementes à salinidade. Assim, a germinação é um indicador da tolerância das plantas aos sais em estádios subsequentes do crescimento e desenvolvimento. A germinação e o crescimento inicial de plântulas são os estádios de desenvolvimento mais sensíveis à salinidade e independem da tolerância da planta mãe ao sal (Mayer & Poljakoff-Mayber, 1989).


A semente do tento (Adenanthera pavonina) é muito utilizada no artesanato.

domingo, 10 de outubro de 2010

Domingo


Amor ágape

Melhor domingo seria impossível , família toda reunida , presentes , risada e muito amor . Amor do mais puro que existe , aquele que sai do coração tão imenso e forte que têm capacidade de contagiar o mundo todo . Esse sentimento aconchegante que faz com que todos se sintam amados e felizes . Quando todos te dão as costas , a família ainda está presente pra te dar um sorriso . Mãe , pai , avós , tios e tias , primos e cunhados , todos juntos.





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



O domingo, por fundamentação bíblica e etimológica, é considerado o primeiro dia da semana, seguindo o sábado e precedendo a segunda-feira, é um dia de oração e de descanso para a maioria dos cristãos e povos de todo o mundo.

Por ordenação de trabalho e lazer e pela normalização ISO, o domingo é considerado o último dia da semana. ISO (International Standards for Business, Government and Society / Normas Internacionais de Negócios com o Governo e Sociedade).

A palavra é originária do latim dies Dominicus, que significa "dia do Senhor". Existe, nessa mesma acepção, em castelhano (Domingo), italiano (Domenica), francês (Dimanche) e em todas as línguas de origem latina.
Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses dedicando este dia ao astro Sol o que originou outras denominações para este dia, em inglês diz-se Sunday, e no alemão Sonntag, com o significado de "Dia do Sol".

:: Saúde :: TERÇOL Tudo que você sempre quis saber sobre... terçol


:: Saúde ::
TERÇOL
Tudo que você sempre quis saber sobre... terçol



Um hordéolo (conhecido popularmente como terçol, terçolho, treçolho ou viúvo) é um pequeno abscesso que ocorre na borda das pálpebras causado pela inflamação de glândulas sebáceas.
O hordéolo não comporta nenhuma gravidade especial, mas pode ser muito doloroso. A inflamação normalmente é causada por uma infecção bacteriana (Staphylococcus) e ocorre com muito mais freqüência em crianças.
Na maioria das vezes, o hordéolo pode ser seco mais rapidamente com a aplicação de compressas embebidas em água quente ou morna. Quando tratados, os hordéolos desaparecem em cerca de uma semana. Em casos mais graves, os médicos geralmente utilizam uma agulha para drenar o pus acumulado. Existem também pomadas elaboradas especificamente para tratar os hordéolos, normalmente compostas por eritromicina.

Apesar de comum, poucos sabem de onde vem e por que o terçol vai embora. Confira aqui as dúvidas mais freqüentes e entenda mais sobre essa condição facilmente tratável
Adriana Plut
Como saber se estou com terçol?
A sensação é de um corpo estranho ou areia no olho afetado, que fica muito sensível. “O paciente pode notar um nódulo na porção interna ou externa da pálpebra, que fica inchada, avermelhada e quente”, explica a oftalmologista Consuelo Adan, vice-diretora médica do Banco de Olhos do Hospital São Paulo.
É fácil diferenciar a conjuntivite do terçol: no primeiro, a pessoa fica com o olho inteiro vermelho, enquanto no segundo observa-se um inchaço na pálpebra, com uma elevação localizada.

O que causa a elevação?
O terçol é a inflamação das glândulas responsáveis pela secreção sebácea, localizadas nas pálpebras. O terçol surge quando essa secreção não é eliminada. “Como existem milhares de glândulas, o terçol pode aparecer em vários locais do olho”, esclarece Luciene Barbosa de Souza, professora afiliada da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Existem vários tipos de terçol?
O nódulo pode ser externo ou interno (proveniente de glândulas sebáceas na parte interna das pálpebras) e a doença pode ter diversas fases. “Na fase em que está inflamado, o terçol é chamado de hordéolo e pode evoluir de três maneiras: ou vem e desaparece, ou a bolinha estoura, eliminando uma secreção amarelada, ou os sinais inflamatórios desaparecem e a glândula continua obstruída, mas indolor”, diz a oftalmologista Luciene.

A doença pode evoluir para casos mais graves?
Raramente. Segundo Consuelo, não é comum os hordéolos evoluírem para celulites orbitárias, que são quadros graves e necessitam de antibióticos sistêmicos. “Se o terçol infeccioso não for tratado, pode evoluir para uma inflamação em toda a região”, explica Luciene.

Como tratar?
Recomenda-se apenas que o paciente faça compressas com água filtrada morna ou soro fisiológico várias vezes ao dia. “Isto é feito para que a secreção seja drenada espontaneamente”, explica Consuelo. “Se isto não ocorrer de forma natural, o oftalmologista pode drenar artificialmente com material apropriado, sob anestesia tópica”.

Fuja do mito de que a compressa deve ser feita com água boricada – ela pode causar alergia. E não utilize colírios sem consultar o oftalmologista. “Muitos colírios contêm corticóide, o que faz com que a dor diminua, mas a substância segurará o processo, criando mais dificuldade para drenar”, continua.

O terçol é contagioso?
Não. “Às vezes algumas pessoas chegam no consultório dizendo que o terçol passou de um olho para o outro”, diz Consuelo. “Isso não acontece.”

Existe alguma maneira de prevenir?
O terçol ocorre mais freqüentemente em pessoas com algum tipo de disfunção das glândulas, como acne recorrente. “Nesses casos, a única maneira de prevenir é tratando a doença de base ou higienizando as pálpebras com produtos adequados”, explica Luciene.

Obs: Deve ter imaginado por que postei isso.

Referências

http://www.2020brasil.com.br/publisher/preview.php?edicao=0305&id_mat=1039
http://yourtotalhealth.ivillage.com/are-styes-contagious.html

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

As tres peneiras de Socrates!!!

Um rapaz procurou Sócrates, o sábio grego, e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

- Três peneiras?

- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar é um fato? Caso você apenas tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos, então, que seja verdade. Deve agora passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a reputação do próximo? Se o que você vai contar é verdade, e coisa boa, deve passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? É realmente importante a divulgação desta informação? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o mundo?

E arremata Sócrates:

- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o planeta e fomentar a discórdia.

Sócrates (470-399 a.C.) Filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da filosofia, e um dos alicerces da atual cultura ocidental.

Somos do tamanho de nossos sonhos - Fernando Pessoa

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
(Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão!)


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é! Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tiririca é eleito com mais de um milhão de votos




Com o slogan “vote no Tiririca, pior do que está não fica” o comediante Francisco Everardo Oliveira Silva, nome de baptismo do Tiririca, convenceu os eleitores paulistas e foi eleito deputado federal pelo Estado de São Paulo com mais de 1 milhão e 300 mil votos e ficou surpreendido porque não esperava que a sua campanha tomasse essa dimensão.

Tiririca decidiu entrar na política vestido de palhaço e apresentou-se nestas eleições aos brasileiros como “o candidato abestado” e obteve mais que o dobro dos votos do segundo colocado. No horário eleitoral gratuito, o palhaço não escondia o seu desconhecimento sobre o funcionamento das instituições do estado. “O que faz um deputado federal? Eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”, dizia ele no rádio e na televisão.

Além do humorista, conseguiram se eleger também Romário, Bebeto, Myrian Rios, Roberto Dinamite, Wagner Montes. O resultado provocou revolta por boa parte dos usuários de redes sociais que se diziam envergonhados.
Batoré, Vampeta, Frank Aguiar, Mulher Pêra, Raul Gil Jr, Kiko KLB, Leandro KLB não conseguiram se eleger.

sábado, 2 de outubro de 2010

Brasil realiza neste domingo a sexta eleição consecutiva para presidente

Brasília - Em 2010 o Brasil terá sua sexta eleição direta consecutiva para presidente da República, fato inédito desde a Revolução de 30. Os mais de 135 milhões de eleitores já garantem a maior eleição da história do país, na qual serão escolhidos também 27 governadores e vices, 54 senadores, 513 deputados federais e 1.059 deputados estaduais e distritais, totalizando 1.682 cargos.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 22,5 mil candidatos se registraram para tentar um mandato eletivo a partir do ano que vem. São nove candidatos a presidente da República, 171 candidatos a governador e 273 a senador - e cada um destes é eleito com dois suplentes.Nas eleições proporcionais, são 6.036 candidatos a deputado federal e 15.280 candidatos para deputado estadual ou distrital.

Será a oitava eleição seguida para governador, a quarta após a promulgação da emenda constitucional 16/97, que permitiu a reeleição de chefes do Poder Executivo.

No próximo domingo (3) estão aptos a votar 135.804.433 brasileiros. A maioria, mulheres (51,82% do total, ou 70.373.971 votantes). Os eleitores homens somam 65.282.009, ou 48,97% do eleitorado - o TSE não tem dados sobre o sexo de 148.453 eleitores (0,11%). Quase um quarto dos eleitores (24,15%, ou 32.790.487) tem entre 25 a 34 anos.

O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os analfabetos, os maiores de 70 anos e os que tenham entre 16 e 18 anos. De acordo com o TSE, os eleitores com 16 e 17 anos somam 2.391.252 eleitores e há 9.395.016 eleitores com mais de 70 anos.

As diferenças regionais estão presentes: enquanto São Paulo tem 30.301.398 eleitores, Roraima conta com 271.890 votantes.

No exterior, votam 200.392 brasileiros, em 154 cidades. Mais de 66 mil votam em 10 cidades dos Estados Unidos. Os maiores eleitorados brasileiros foram do país estão em Nova York (21.076 eleitores), Lisboa (12.360) e Boston (12.330).

Serviço:

Horário de votação: de 8h às 17h, hora local

Quem é obrigado a votar: pessoas com idade entre 18 e 70 anos e jovens com idade entre 16 e 18 anos que tiverem emitido o Título Eleitoral, não é necessário levar o Título. O eleitor terá de apresentar apenas um documento de identidade oficial com foto.

E quem não puder votar? Tem até 60 dias para se justificar perante a Justiça Eleitoral.
O que não pode: fazer propaganda de boca de urna, entrar na cabine de votação com celulares e câmeras

O que pode: portar adesivos, broches e bandeiras, desde que em silêncio.

fonte: http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2010/10/02/Brasil/Brasil_realiza_neste_domingo_a_se.shtml

O que eleitores e candidatos podem e não podem fazer neste domingo


:: Brasil ::
Eleições



Brasília - Nas eleições deste domingo, (03 de outubro de 2010), o eleitor terá de apresentar apenas um documento de identidade oficial com foto. Valem a carteira de identidade, a identidade funcional, a carteira de trabalho ou de motorista e o certificado de reservista. Certidões de nascimento e de casamento não serão aceitas. Não é necessário levar o título de eleitor.

Uma nova forma de identificação, ainda em fase de testes, será utilizada em 60 municípios de todas as regiões brasileiras: a biometria, que identifica o eleitor por sua digital e também pela fotografia, que é reproduzida na folha de votação manuseada pelo mesário.

Justificativa de ausência
O voto é obrigatório nos dois turnos. Quem não votar no primeiro turno deverá justificar a ausência e votar normalmente no segundo.

Quem tiver solicitado à Justiça Eleitoral a transferência provisória do título para votar para presidente da República deverá votar na cidade indicada. Se não estiver na cidade prevista, deverá justificar a ausência em qualquer seção eleitoral. Nesse caso, ele não poderá votar se estiver em seu domicílio eleitoral original.

Direitos e deveres
É permitida aos eleitores a manifestação individual e silenciosa de sua preferência por candidato, partido ou coligação. Para isso, poderá usar bandeira, boné, broches e adesivos. O eleitor também pode entrar na cabine com o "santinho" ou com um lembrete dos números dos candidatos. Não são permitidas aglomerações dos eleitores para fazer campanha.

A Justiça permite ao cidadão permanecer na cabine de votação pelo tempo necessário ao seu voto. Ele também pode recorrer à ajuda dos mesários em caso de dúvida, mas esses funcionários são terminantemente proibidos de ajudá-los a votar.

A lei proíbe a utilização de telefone celular, máquina fotográfica e qualquer equipamento de comunicação dentro da cabine. Essa medida tem por objetivo garantir o sigilo do voto.

Crimes eleitorais
A legislação brasileira traz uma série de condutas que representam crimes eleitorais. Promover desordem que prejudique os trabalhos da eleição pode ser punido com detenção de até dois meses.

Quem impedir ou dificultar o exercício da votação pode sofrer detenção de até seis meses e ter de pagar multa. Já tentar violar ou violar o sigilo do voto representa infração punível com detenção de até dois anos.

Aos candidatos é proibida qualquer manifestação no dia da eleição. Não se permite o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a realização de comícios. Fazer a chamada "boca de urna", assim como divulgar material de propaganda política, continuam vedados. Eles também não podem distribuir brindes, cestas básicas ou outros bens que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

É proibida ainda a veiculação de propaganda em postes, sinais de trânsito, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus, outdoors, árvores e jardins públicos.

Quem desobedecer às normas estará sujeito a detenção de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e multa de R$ 5.325 e R$ 15.975.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010